Mercado global pode cair até 22% em 2020, segundo estudo
28/04/2020 Blog
A pandemia do novo coronavírus paralisou a economia mundial, que agora tenta reiniciar o motor que move o mundo. No setor automotivo, o impacto pode ser enorme em 2020,, um ano que jamais será esquecido.
Uma análise da Boston Consulting Group (BCG) apresenta quatro cenários possíveis para o setor automotivo em 2020 devido à Covid-19, que fechou fábricas, fornecedores e concessionários, além de deixar milhões de clientes em suas casas.
O estudo apontou que o cenário mais otimista apresenta uma previsão de queda de 10% no mercado automotivo mundial esse ano, sendo que para isso, a recuperação se dará com um progresso rápido de medidas que retomem a economia.
Por outro lado, o cenário mais pessimista apresenta um enorme precipício para o mercado automotivo, algo como uma queda de 40%, que seria no mínimo devastadora para os fabricantes de veículos.
Ainda assim, o estudo da BCG aponta como cenário mais provável uma queda de 22%, ficando assim mais próximo do melhor resultado para os próximos meses, que serão cruciais. Boa parte dessa variação de resultados está ligada à “permanência prolongada [ou não] da mudança de comportamento do consumidor.”
A falta de confiança do mercado, ainda mais com indicadores econômicos desfavoráveis, pode levar muitos consumidores a esperar por uma melhora durante um bom tempo e isso se reflete diretamente nas vendas. O emprego e a garantia dele também vão contribuir muito nesses cenários.
O levantamento ainda aponta que 95% de capacidade fabril da Europa continua parada, apesar do reinício das atividades em algumas empresas. Nos EUA, mais de 90% do setor está paralisado. Na Ásia, as operações começam a voltar. No mundo, o setor automotivo emprega 59 milhões de pessoas e movimenta US$ 5,5 trilhões.
No Brasil, essa indústria é muito importante também, mas outra previsão aponta para uma recuperação das vendas em três anos, de acordo com a Bright Consulting.
Segundo esse estudo, as vendas no mercado nacional voltam ao patamar de 2019 daqui a três anos. A previsão é de 2,3 milhões vendidos esse ano, 2,54 milhões em 2021 e 2,74 milhões em 2022.
Ou seja, apenas nesse último ano, o Brasil volta ao nível de 2019, quando foram vendidos 2,67 milhões no país, de acordo com a projeção.
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