Honda City Hatchback estreia com 1.0 turbo de 122 cv e será produzido no Brasil
28/11/2020 Blog
Será posicionado abaixo do Fit como nova opção de entrada para o nosso mercado
Este é o novo Honda City Hatchback, a próxima aposta da fabricante no Brasil, a ser posicionado como carro de entrada da marca no país. Ao contrário do que aconteceu nas gerações anteriores em que o modelo (chamado Gienia) foi vendido somente na China, desta vez é um modelo global, feito para países emergentes, tanto é que fez sua estreia na Tailândia – onde o novo City com a tradicional carroceria sedã também foi mostrado.
O design do Honda City Hatchback não era nenhum mistério, afinal sua existência foi confirmada há meses por meio de imagens de registro do desenho industrial feitas na Ásia. Até a coluna B, o carro é idêntico ao sedã, mostrando a mesma frente com a nova identidade da marca. Os faróis são integrados à uma barra cromada (pintada de preto na versão RS) que faz a divisão entre a grade e o capô, enquanto o para-choque redesenhado traz uma entrada de ar inferior e pequenas áreas quadriculares para os faróis de neblina nas laterais.
Galeria: Honda City Hatchback 2021
Honda City Hatchback 2021
A coisa muda quando passamos das portas traseiras. O teto segue reto até chegar à tampa do porta-malas, enquanto o balanço traseiro é muito mais curto. As lanternas têm o mesmo estilo, porém são mais curtas do que no sedã. As versões mais caras usaram iluminação em LED, mas mesmo a variante mais barata traz faróis com projetor de série.
O hatch mantém o entre-eixos de 2,589 metros e a largura de 1,748 m, mudando o comprimento e a altura. O City dois volumes mede 4,345 m de comprimento (4,349 m na versão RS), enquanto a altura chega a 1,488 m, o que são 208 mm a menos no comprimento e 21 mm mais alto do que o sedã. São dimensões que o colocam bem próximo do Toyota Yaris e seus 4,415 m, enquanto Chevrolet Onix, líder entre os hatches, mede 4,163 m e o Volkswagen Polo tem 4,057 m.
Por dentro, será igual à versão sedã. Traz um visual mais moderno e que se aproxima da nova geração do Fit. As saídas de ar verticais são distribuídas de forma a manter a linha do painel, assim como a centra multimídia de 8”. As portas USB e 12V foram posicionadas bem mais acima, logo abaixo dos controles do ar-condicionado. Até o volante é novo, usando o desenho do Accord. Embora não seja digital, o painel de instrumentos também foi atualizado.
Conta com um sistema de bancos chamado Ultra Seat, que nada mais é do que o Magic Seat do Fit com outro nome. É possível rebater os bancos de forma independente, criando um piso quase que plano para carregar diversas coisas. As fotos de divulgação mostram até mesmo uma prancha de surf posicionada dentro do carro.
Como esperado, o hatchback terá somente uma opção de motor na Tailândia: 1.0 turbo de três cilindros, que gera 122 cv a 5.500 rpm e 17,6 kgfm entre 2.000 e 4.500 rpm, combinado somente ao câmbio automático do tipo CVT. É o motor usado pelo City com carroceria sedã, com um consumo de até 23,3 km/litro. Em outros mercados, como o Brasil, ainda deve contar com o 1.5 aspirado de 131 cv, versão atualizada do motor usado pelo City atualmente vendido por aqui.
Neste primeiro momento, o City é vendido somente com motores a combustão sem eletrificação. No entanto, a mídia asiática afirma que receberá uma variante híbrida no futuro, usando o mesmo conjunto que estreou hoje no sedã, com o 1.5 aspirado junto a dois motores elétricos.
Na Tailândia, será vendido em três versões: S+, SV e RS. A versão topo de linha RS, com design mais esportivo, trará faróis em LED, rodas de liga leve de 16”, partida por botão com chave presencial, seis airbags, câmera de ré, controle de estabilidade e tração, central multimídia com tela de 8” com Android Auto e Apple CarPlay, controle de cruzeiro, ar-condicionado automático digital, paddle-shift para trocas de marcha no volante, e mais.
A central multimídia é um destaque à parte, batizada como Advanced Touch. Ela traz um novo sistema usando o Honda CONNECT, permitindo abrir e fechar o carro, ligar o motor e acender os faróis por meio de um aplicativo de smartphone. Terá suporte aos assistentes por voz Siri e Google Assistente.
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