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OS 7 CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS AO COMPRAR UM CARRO NOVO


03/10/2020 Facebook Twitter LinkedIn Google+ Blog



Não tem como negar que aquele cheirinho de carro novo proporciona uma sensação muito agradável, não é mesmo? Para quem tem um gosto especial por carros, tirar o plástico dos bancos e ler o manual aos poucos, para ir descobrindo as funcionalidades que o veículo oferece, são verdadeiros prazeres. Porém, em muitos casos, essa lua de mel pode acabar cedo, tirando toda a graça do novo proprietário. Afinal de contas, quando um carro novo apresenta algum problema, a dor de cabeça consegue superar qualquer satisfação. E foi pensando em ajudá-lo a lidar da melhor forma possível com quaisquer situações indesejáveis nesse contexto que resolvemos preparar o post de hoje, apresentando os problemas de carro novo mais comuns. Curioso? Então acompanhe!

Defeitos de fábrica
Um dos grandes motivos que levam uma pessoa a comprar um carro novo é exatamente a possibilidade de ter acesso a um veículo que não apresentará qualquer defeito durante um bom tempo, certo? Por isso é que a decepção é simplesmente enorme quando, logo depois de sair da concessionária, o carro começa a apresentar problemas. Para evitar esse desgosto, a primeira precaução consiste em, na hora de receber o carro, deixar um pouco de lado a euforia e fazer uma inspeção minuciosa de todos os detalhes. Aliás, muitas concessionárias mantêm uma lista de checagem que você deve conferir, ok?

Caso essa checklist não exista, pegue o manual do veículo e verifique absolutamente tudo! Sem qualquer tipo de acanhamento, olhe lataria, bancos, painéis, triângulo, chave de roda, limpadores, retrovisores e até máquinas de vidro, a fim de detectar arranhões, peças soltas, equipamentos que não estejam funcionando ou outros inconvenientes que possam tirar o prazer da compra do carro novo ou mesmo criar problemas futuros. Ao flagrar algum problema, anote e peça para o entregador do veículo tirar uma cópia, apresentando juntamente com uma reclamação formal e pedindo o reparo do defeito.

Nesses casos, as concessionárias normalmente não criam problemas, providenciando o reparo do defeito sem qualquer resistência. Por outro lado, se receber uma negativa, você pode recorrer ao Código de Defesa do Consumidor. De qualquer forma, é importante que você não saia da concessionária sem antes fazer essa checagem, considerando que, depois que o veículo for retirado de lá, pode-se alegar que o defeito surgiu em consequência do mau uso, criando um contexto no mínimo incômodo para obter o reparo.

Problemas ocultos
Na prática, alguns problemas só aparecem com o próprio uso, como no caso de falhas de motor, direção ou suspensão. Nesse sentido, o segredo está em prestar muita atenção no comportamento do veículo, tentando identificar ruídos estranhos. Se perceber qualquer anormalidade, leve logo o carro à concessionária! Nesse caso, sendo um defeito de fabricação ou de desgaste prematuro, a garantia cobre o conserto — que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, deve acontecer em até 30 dias após a apresentação da reclamação.

Falta de seguro
Um risco enorme consiste em o comprador sair da concessionária com seu carro novinho sem fazer o seguro. É preciso sempre se lembrar que, uma vez na rua, qualquer acidente corre por conta do proprietário. Por isso, antes de sequer pensar em tirar o veículo do pátio da loja, faça cotações com agentes de seguro para se decidir pela melhor opção de acordo com suas necessidades e condições.

Caso de arrependimento
Rodou um pouco com o carro por aí e decidiu que não gostou? Pois essa é uma situação bastante complicada. Isso porque, com a compra já fechada, a menos que o veículo apresente algum defeito oculto irreparável, não há como devolver. De acordo com a legislação, a compra feita na loja não dá direito ao arrependimento, uma vez que são dadas ao comprador todas as oportunidades para fazer comparativos e esclarecer dúvidas. É possível até fazer test drives para se certificar de que a adaptação não será tão difícil!

De fato, uma vez que o carro sai da concessionária, é considerado usado e imediatamente sofre uma desvalorização entre 10% e 15% do valor de tabela. Por isso, não dá para pensar em arrependimento, a menos que você tenha disposição para arcar com esse prejuízo. A saída, portanto, é procurar conhecer o veículo ao máximo antes de fechar o negócio. Para isso, leia as avaliações feitas na internet e nas revistas especializadas, converse com amigos que dirijam o modelo e faça o test drive de toda forma. Só decida pela compra quando estiver convicto de que aquela é a escolha certa.

Referências prévias
Além de analisar o veículo, procure também checar a fábrica responsável por montá-lo, bem como o histórico das concessionárias que a representam. Por mais que, atualmente, a maioria das montadoras siga um padrão de excelência elevado, há as que dão tratamento especial para os carros que produzem. Existem montadoras que envelopam as carretas de transporte dos veículos, por exemplo, o que evita a ocorrência de qualquer dano à lataria durante a viagem até a concessionária. E esse zelo denota um diferencial positivo no cuidado com o que entregam ao consumidor, não concorda?

Por outro lado, mesmo seguindo os padrões estabelecidos pelas montadoras, as concessionárias podem apresentar uma variação na qualidade do atendimento e no próprio cuidado com os veículos estocados. Com isso em mente, procure conhecer o histórico da empresa, pesquisando por seu nome na internet e conversando com pessoas que tenham fechado negócios com ela. Com essas informações em mãos, dê preferência àquelas que apresentarem as melhores referências no mercado.

Uso de equipamentos
Os carros modernos podem contar com diversos equipamentos bastante sofisticados que, se o usuário não souber que existem ou não souber usá-los, permanecerão inúteis, fazendo parte de um investimento completamente desnecessário. Por isso, na hora da entrega técnica do carro, quando for fazer aquela vistoria que já recomendamos, aproveite para conversar com o entregador sobre as funcionalidades que o veículo apresenta, pedindo explicações sobre como elas podem ser usadas. Com o básico em mente, qualquer dúvida que surgir mais tarde poderá ser sanada pelo manual.

Consultas ao manual
Aproveitando a deixa, vale ressaltar que o manual é entregue com o carro não apenas para cumprir uma exigência legal ou porque o fabricante precisa colocar alguma coisa dentro do porta-luvas. O manual na verdade é um guia completo que mostra para o novo proprietário não só como o carro e seus equipamentos funcionam, como também esclarece os cuidados que devem ser adotados em sua manutenção, considerando períodos de troca de óleo, regulagem de faróis, calibragem de pneus, capacidade de carga e uma série de outras questões técnicas fundamentais para que a boa qualidade do veículo se mantenha da forma como foi projetada pelo fabricante, além de se obter o melhor rendimento possível.

É preciso destacar que um carro é uma máquina complexa que envolve muita tecnologia e que foi projetada para funcionar perfeitamente — e por muito tempo. Ao dar a devida atenção ao manual, você com certeza terá melhores chances de aproveitar ao máximo seu carro novo.

Por fim, é bom observar que as concessionárias são revendedoras credenciadas pelas montadoras que, portanto, tornam-se referências de atendimento ao cliente e garantia de entrega do veículo.

Agora comente aqui e nos conte se tem alguma experiência (boa ou ruim) com a compra de um carro novo que queira compartilhar conosco! Participe!

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