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saiba o que pode e o que não pode usar para desinfetar o carro.


02/04/2020 Facebook Twitter LinkedIn Google+ Blog



Kazuo Matsui, diretor da AutoShine, empresa especializada na fabricação de produtos de limpeza e cuidados automotivos para esclarecer a questão. De acordo com o especialista, a dica de especialistas da área da saúde vale também para a higienização da cabine dos veículos: na maioria dos casos, você pode passar álcool sem medo nas partes com as quais as mãos têm mais contato. “Pode usar normalmente o álcool com concentração de 70%, o recomendado pelos médicos, no volante, em superfícies plásticas, nas borrachas, no câmbio e nos tecidos, incluindo couro e material sintético simulando couro”, recomenda Matsui.

Segundo ele, a dica é sempre usar pano de microfibra, para não causar arranhões nem soltar fios, e evitar empapá-lo de álcool, para o líquido secar mais rapidamente. “No tecido dos bancos e das portas, retire o excesso com um pano”. Também há no mercado paninhos umedecidos com álcool 70º, que são práticos e podem ser utilizados sem problemas. Só não utilize álcool em gel, daquele indicado para desinfetar as mãos. “O álcool em gel tem uma formulação, para ter essa característica mais pegajosa, que deixa resíduos onde é aplicado, propiciando até o acúmulo de sujeira na superfície, posteriormente”, explica. O cuidado maior deve ser tomado em partes do carro que trazem componentes .

“Para a limpeza da tela tátil da central multimídia, prefira aplicar álcool isopropílico, que é muito mais puro e praticamente não traz água em sua composição”, ensina. O álcool isopropílico é um produto específico para higienizar produtos eletrônicos e também pode ser usado em botões também no painel de instrumentos, incluindo aqueles com tela digital. Além de desinfetar regularmente o interior do carro, mantenha a rotina de fazer o mesmo, e com frequência, com as mãos. E não se esqueça de que álcool é um produto inflamável. “Não deixe o álcool no interior do veículo, ainda mais se o mesmo estiver exposto ao calor do sol”, conclui.

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